Não sou de muitas palavras. Acho que é a minha natureza imagética que me faz assim. Sou de olhares e silêncios fomentados pela solidão do ofício fotográfico. E quando me pedes palavras – aquelas que revelam o íntimo -, elas me fogem. Fico num balbuciar alucinado procurando com os olhos um ponto de fuga, um quadro, um rasgo de luz que se transforme em imagem para que eu possa descrever-me. Sou imagem latente. E fadigada suplico-te, leia-me. E lerás a saudade e as lembranças e os sonhos e a distância e tudo aquilo que não sei revelar.
Prêmio de melhor pesquisa aplicada em jornalismo
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Ainda não pus as mãos no troféu porque só retorno ao Brasil em algumas
semanas, mas meus amigos mandaram fotos e é uma belezinha o Prêmio Adelmo
Genro Filh...
Há um dia
Um comentário:
E no entanto, como você maneja bem as palavras quando elas estão a serviço da tua verdade!
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