Não sou de muitas palavras. Acho que é a minha natureza imagética que me faz assim. Sou de olhares e silêncios fomentados pela solidão do ofício fotográfico. E quando me pedes palavras – aquelas que revelam o íntimo -, elas me fogem. Fico num balbuciar alucinado procurando com os olhos um ponto de fuga, um quadro, um rasgo de luz que se transforme em imagem para que eu possa descrever-me. Sou imagem latente. E fadigada suplico-te, leia-me. E lerás a saudade e as lembranças e os sonhos e a distância e tudo aquilo que não sei revelar.
Comissões de ética e o aperfeiçoamento do jornalismo
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Nesta semana, publiquei um artigo no Observatório da Imprensa sobre como as
comissões regionais de ética, ligadas aos sindicatos, podem contribuir para
o a...
Há 2 horas
Um comentário:
E no entanto, como você maneja bem as palavras quando elas estão a serviço da tua verdade!
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