sábado, 8 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
não existe mais o que existia antes
É a pior morte, a do amor.
Porque a morte de uma pessoa
é o fim estabilizado,
é o retorno para o nada,
uma definição que ninguém questiona.
A morte de um amor, ao contrário, é viva.
O rompimento mantém todos respirando:
eu, você, a dor, a saudade,
a mágoa, o desprezo - tudo segue.
E ao mesmo tempo não existe
mais o que existia antes.
Martha Medeiros
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
FARTURA
é um petisco português, parecido com os churros brasileiros.
Mas fartura de verdade é ter amigos que te levam para saborear essa delícia.
sábado, 14 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
porque hoje é sábado
e Helena Kolody é ótima companhia
Oscilação
A cada oscilar do pêndulo
algo se apaga
ou para nós termina
De segundo em segundo,
algo germina
ou para nós floresce.
Oscilação
A cada oscilar do pêndulo
algo se apaga
ou para nós termina
De segundo em segundo,
algo germina
ou para nós floresce.
domingo, 20 de maio de 2012
Arroz Doce não é Arroz de ontem
Tem gente que não gosta de Arroz Doce porque o relaciona com Arroz aproveitado de ontem.
Grande injustiça!
Arroz doce tem seus requintes, a começar pelo perfume que invade a casa quando a canela começa a ferver na água (bem pouca)que espera a xícara de grãs de arroz crus. Enquanto o arroz cozinha com o pau de canela, dois ou três cravos, um litro de leite gordo e uma pitada de baunilha, outro cheiro invade a cozinha: açúcar queimado que fará música quando receber sobre ele uma lata de leite condensado. Como em um baile bem orquestrado, tudo se mistura em uma única panela para depois ir a um prato e ser polvilhado com canela.
Uma delícia!
Arroz de ontem, serve para fazer bolinho de arroz! O da minha mãe não tem igual.
Mas isso fica para outro post.
Grande injustiça!
Arroz doce tem seus requintes, a começar pelo perfume que invade a casa quando a canela começa a ferver na água (bem pouca)que espera a xícara de grãs de arroz crus. Enquanto o arroz cozinha com o pau de canela, dois ou três cravos, um litro de leite gordo e uma pitada de baunilha, outro cheiro invade a cozinha: açúcar queimado que fará música quando receber sobre ele uma lata de leite condensado. Como em um baile bem orquestrado, tudo se mistura em uma única panela para depois ir a um prato e ser polvilhado com canela.
Uma delícia!
Arroz de ontem, serve para fazer bolinho de arroz! O da minha mãe não tem igual.
Mas isso fica para outro post.
Marcadores:
arroz doce,
bolinho de arroz,
eu sei cozinhar
domingo, 13 de maio de 2012
eu sei cozinhar
e o meu jeito é o jeito que a vontade se ajeita...
como em uma carroça de melancias a vontade vai se esgueirando entre os elogios das visitas (minha mãe é a que mais me elogia), os desejos do meu próprio estômago, o apetite de minha irmã Lígia e os dias de festa (gosto de ter a cozinha cheia de gente, risadas e conversas enquanto o cheiro da cebola no azeite enche a casa)
Hoje vou fazer Frango na Cerveja. Cebolas serão refogadas em azeite (tem que ser azeite, nada de óleo de outro vegetal qualquer). Depois de douradas o frango cortado em pedaços e temperado com sal grosso , pimenta, alho, uma folha de louro e cominho, será dourado. Depois disso cerveja para cozinhar por 30 minutos. Uma concha de conhaque para flambar e quando o fogo desaparecer, mais 10 minutos de fogo. Quando estiver pronto e todos na mesa acrescentarei nata fresca e muito cheiro verde. Sirvo com arroz ou pão branco (o preferido dos meus filhos). Uma salada verde e pronto. Do meu jeito o dia das mães será repleto de alegria.
Marcadores:
cozinha fácil,
eu sei cozinhar,
frango na cerveja
Local:
Curitiba - PR, Brasil
sábado, 5 de maio de 2012
voltei
... de um lugar sem nome
sem noites de sono,
sem dias de alegria.
a razão gritava, volte
o coração não obedecia
como um moribundo os dias iam
alguns mais leves
outros impossíveis de carregar
voltei diferente porque embarquei sem escudo
e com a alegria de uma menina que ia ser feliz
voltei sem graça porque descobri que há coisas que não posso explicar
e muito menos mudar
voltei mais cínica
e mais crítica
e mais tensa
e mais triste
e mais velha
voltei inacabada,
ainda incerta,
mas ainda com esperança ...quem sabe um dia
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
A sopeira da minha bisavó
Feita de porcelana, a sopeira da minha bisavó exibe a brancura marcada pelos anos na mesa da sala de estar em meio a livros de fotografia e de pintura.
Entre livros tão ilustres e eruditos tenta parecer peça rara e se empertiga dando lustro na belezura para tentar sentir por si o amor esquecido no tempo.
Livre da função de guardar a sopa aquecida, a sopeira nem se lembra mais do sabor do sal que teimava em grudar no recôncavo de suas curvas.
Todas as noites, quando a luz da lua atravessa a janela, a sopeira sussurra saudade e a sala de estar se enche de poesia.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
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