e só resta uma sombra de mim
sábado, 27 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Janelas de São Paulo
sábado, 20 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Carnaval Curitiba 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
WPP 2009

Foram anunciados em Amsterdã os resultados do World Press Photo Award 2009.
A foto que venceu o prêmio principal é de autoria de Pietro Masturzo.
A imagem mostra mulheres protestando em cima de uma casa em Teerã, no Irã.
Para saber mais sobre o prêmio e ver a galeria das fotos clique:
http://www.worldpressphoto.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1789&Itemid=50&bandwidth=high
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Estou me preparando
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Souvenirs na Fnac Curitiba

Começou hoje na Fnac de Curitiba a exposição Souvenirs de Fernando de Tacca.
Sobre o material, Tacca diz: "A série é um deslocamento de objetos aparentemente despidos de uma significação, para além de sua importância memorial ligado ao turismo e ao sentimento de passagem. No campo da cultura e da arte toma dimensões simbólicas no imaginário contemporâneo. As mudanças de lugar dos souvernirs os colocam em novas situações ampliando seu lugar no imaginário de seus referentes. Ao criar estranhamentos em contextos ampliados os souvernirs alçam novos significados e colocam ludicamente o espectador da imagem dentro do jogo de relações entre os objetos".
A exposição é comemorativa dos 30 anos de fotografia de Fernando de Tacca e é composta por 30 fotos inéditas.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
série souvenirs
Discurso dos formandos de 2009
A formatura dos meus alunos de Jornalismo me reservou muitas surpresas, entre elas os discursos. Foram palavras repletas de emoção e alegria, mas sem as pieguices e gracinhas irrelevantes que geralmente estão presentes nessas ocasiões.
Reproduzo com orgulho o discurso do meu colega jornalista Hendryo André.
Estamos entre as primeiras turmas no Brasil a concluir o curso de jornalismo, desde que o STF, o Superior Tribunal Federal, derrubou o diploma.
De acordo com o pensamento do ministro Gilmar Mendes, maior defensor do fim da obrigatoriedade para o exercício da profissão, o diploma que acabamos de receber, ainda úmido com o suor do Trabalho de Conclusão de Curso e de outras disciplinas fundamentais da grade curricular, não tem função maior que a de secar as possíveis lágrimas de um esforço inútil.
Felizmente, não é noite para lamentações.
Devemos analisar a desregulamentação, sem, no entanto, nos manifestarmos de forma contrária à medida apenas porque o diploma garante uma reserva de mercado.
Se for esse o pensamento, os defensores do diploma deveriam ser os primeiros a rasgá-lo.
Durante quatro anos escutamos na sala de aula, nos corredores e nas rodas de discussão o princípio de que a mídia é uma espécie de quarto poder nos países onde a democracia impera. Mas o que é este quarto poder?
O filósofo francês Gérard Lebrun alega que não há – não há – possibilidade de discutir poder sem a definição do conceito de potência.
Potência, segundo ele, é uma espécie de capacidade que determinada pessoa tem para tomar uma atitude, sem que, no entanto, ela cumpra o ato.
Assim, um jornalista que abandone a carreira não perde, portanto, a potência de ser jornalista.
Caso ele se arrependa, ou seja, caso ele volte a exercer o ato de ser jornalista, esse profissional volta a ter poder.
Ainda não é hora de discutir que tipo de poder ele tem, mas é necessário saber que ele o tem.
Para o nosso apaixonante jornalismo, é a potência de exercer algo que aqui nos interessa, ou seja, não devemos mais discursar sem responsabilidade, como por algumas vezes fizemos na sala de aula, nos corredores e nas rodas de discussão.
Não devemos também, apesar da importância, mirar exclusivamente nossas atenções às qualidades e aos defeitos das escolas de jornalismo, e sim destacar a potência que este diploma, em tese, surrado, humilhado, empobrecido e sem valor, nos oferece para colocarmos a mão na massa.
Temos, portanto, potência para sairmos daqui com o objetivo de deixar o mundo melhor do que aquele que encontramos, independentemente dos veículos de comunicação que vamos trabalhar.
Todo poder, ainda de acordo com Lebrun, depende de uma força, que nada mais é que a canalização de uma potência.
Cada linha escrita, a partir de agora, é o exercício do nosso poder.
Ser poderoso, portanto, não é necessariamente ter artifícios para ameaçar, trapacear, ou ainda, iludir, persuadir ou esconder a informação do público.
Que esse estereótipo esteja com alguns de nossos antecessores.
Ser poderoso é tão somente chegar numa soma cujo resultado é zero. Sim, zero.
Se um jornalista recebe do público, por exemplo, a confiança na veracidade do material produzido, é fundamental que este jornalista tenha noção de que ele pode ser, talvez, a única fonte de informação daquele público. E isso se caracteriza como uma concessão de poder.
Mas vamos aqui utilizar um questionamento de Foucault sobre poder para encerrarmos a discussão.
Por que razão, pergunta o sociólogo, a noção de poder continua a ser relacionada com o princípio da monarquia, ou seja, de um Estado forte representado por um rei?
Nesses tempos de pensamento único, por incrível que pareça, não há um inimigo comum – como havia, por exemplo, quando nossos pais, tios, avós e amigos mais velhos, aqui presentes – percebiam na ditadura militar.
Há um inimigo escondido, que mostra a face veladamente num verso de Gilberto Gil: “Um jornal é igual ao mundo”.
E se um jornal é igual ao mundo, por que ele não pode ser mudado e, consequentemente, mudar o mundo?
Simplesmente porque um jornal como um todo tem potência, mas não tem poder.
Na visão do ministro do STF, um diploma de jornalista é também igual ao mundo, também igual a um jornal, ou seja, ele simboliza cidades poluídas, violentas e desiguais, cuja essência está na reunião de relações sociais tão complexas que o pobre jornal não explica, simplesmente porque não entende.
Se com a “potencialização” dos profissionais não podemos, nós, os jornalistas, auxiliar o público a compreender este mundo, o que dizer da formação relegada ao acaso?
Caso sejamos contrários ao diploma, caso deixemos de conceder este poder aos jornalistas, perde-se a razão de utilizarmos esta mídia para nos informarmos.
Mas quem transformou um documento de concessão de poder por parte da sociedade em embrulho de peixe no dia seguinte à formatura?
Empresários de grandes grupos de comunicação, políticos conservadores, uma ordem econômica voltada ao lucro acima de qualquer coisa, a indústria cultural e o mito de que a informação é uma concessão de poder como aquela dada aos reis em outros tempos.
E por isso vemos todos os dias os jornais, com tamanha potência a ser desperdiçada, reproduzirem as mudanças na economia como se elas nada tivessem haver com o controle sobre o número de desempregados, por exemplo.
Como se o controle dos especuladores nas bolsas de valores não tivesse relação alguma com a desigualdade social, com a fome, com a miséria, com a falta de recursos para a educação e para a saúde.
Como se um jornal não tivesse a obrigação – ainda que isso seja impossível – de procurar se apresentar como um reflexo do mundo!
Chegamos, finalmente, a provocação maior destas palavras:
Afinal, o que faz com que o jornalismo se manifeste como quarto poder?
Discutimos, finalmente, o tipo de poder em torno do jornalismo.
E descobrimos que o jornalista pouco simboliza o quarto poder, mas muito representa a potência, já que, necessariamente, deve ser movido por sonhos.
Todo jornalista, portanto, por si só, queira ou não, deve ter um espírito de contravenção em nome do bem-comum.
Só assim é possível que façamos, a cada dia, um jornal um pouco diferente do mundo. Um jornal com poder de mudança, não com potência jogada fora.
Que o nosso diploma, ainda que não seja regulamentado, esteja potencializado, e que nossas universidades busquem sempre melhorá-lo a partir de prioridades na formação humana, já que a universidade é a construção da potência, é a construção de sonhos.
Dessa forma, a comunicação se tornará efetivamente um quarto poder não como um meio de manutenção das desigualdades regulamentadas pelo mercado, mas na formação de um poderoso projeto de nação. Henryo André
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
o bolo que me fez sorrir
Há coisas deliciosas de se ver no blog pápeis por todo o lado.
http://papeisportodolado.blogspot.com/
Esse me encheu de nostalgia.
CONCURSO UNIVERSITÁRIO

A revista Fotografe Melhor e a Sony do Brasil promovem uma nova edição do Concurso Universitário Sony-Fotografe.
Os interessados devem enviar até três fotos relacionadas ao tema “Meu olhar sobre o Brasil”.
Os prêmios são bons: câmeras profissionais digitais da Sony e assinatura da revista Fotografe Melhor.
As inscrições vão até o dia 31 de março de 2010 e a participação é aberta a qualquer estudante universitário em território brasileiro.
O regulamento completo e a ficha de inscrição estão na revista Fotografe Melhor ou no site www.concursouniversitario.com.br
A foto que abre o post é de Raquel Guimarães dos Sants - vencedora de 2009
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
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