A boca,
onde o fogo
de um verão
muito antigo cintila,
a boca espera
(que pode uma boca esperar senão outra boca?)
espera o ardor do vento
para ser ave e cantar.
Levar-te à boca,
beber a água mais funda do teu ser
se a luz é tanta,
como se pode morrer?
Eugénio de Andrade
Bolsonaro e sua accountability autoritária
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A democracia não se resume à eleição de representantes e à repartição de
poder. Há mais coisas sobre a mesa, e uma delas é a prestação pública de
contas po...
Há um dia
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