sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Centenário de Bresson

Em Pequim, 1948

Estação de Saitn-Lazare, 1932

França, 1932

Desenhando um auto-retrato em 1992. Fotografado por Martine Franck

Rue Moufeterd, 1954


Hoje, Bresson faria cem anos.
O francês é um dos mais importantes mestres da fotografia do século 20 e um dos pais do fotojornalismo.
Foi ele quem estabeleceu as bases do fotojornalismo e fez escola com o "momento decisivo".
Começou como desenhista e escritor e começou a careira como fotógrafo aos 22 anos, quando, depois de viajar pela Europa e África, publicou suas fotos na revista Vu.
Sua Leica capturou fatos históricos como a Guerra Civil espanhola (1936 - 1939). Foi naquele momento que Bresson, junto com Robert Capa, deram a direção do moderno fotojornalismo de guerra.
Em 1947 Bresson, Capa, George Rodger e David Seymour fundaram a agência Magnum que se mantém até hoje como a principal agência de fotojornalismo do mundo.
O momento decisivo de Bresson deu nome ao seu livro mais famoso, publicado em 1952.
Algumas frases:

“Nunca pus meu trabalho a serviço de uma idéia. Tenho horror às imagens que defendem uma tese. [...] As pessoas estão fartas de idéias. Como se houvesse um prêmio por ser inteligente”.

“Para mim, as imagens devem ser mudas. Elas precisam falar ao coração e aos olhos, não devem ser ligadas ao texto. Podemos fazer uma imagem na imprensa dizer qualquer coisa”.

“Dou meu testemunho de que estive lá e que vi aquilo”.

“Apertar o disparador, tirar a foto. Está é minha paixão”.

“Quanto mais câmeras circulem, menos fotógrafos haverá”.

“Fotografar é colocar na mesma linha de mira cabeça, olho e coração”

“A câmera é o prolongamento do meu olho”.

“É ótimo ser famoso... com a condição de ser desconhecido”.

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