Minha amiga Marta falou maravilhas da doutora Fátima.
Uma mulher capaz de milagres quase tão grandes como a outra Fátima portuguesa, a dos três pastorezinhos.
A doutora trata dos casos perdidos pelos excessos. Os maus-tratos ao corpo em doses fartas de açucares e gorduras. Depois de alguns dias fiquei especialista em doutora Fátima.
Duas frutas ao pequeno almoço e só; iogurte magro e com menos de 6 gramas de glucídio; nadinha de carboidrato depois das 10 da manhã; nadica de nadica de doces; chocolates, balas, goma de mascar, e todas as delícias da culinária portuguesa, incluindo as alheiras... ah! proibidas!
A cada bocado de qualquer coisa que eu levava à boca pensava: o que será que a doutora Fátima vai pensar, ou então: a doutora Fátima vai me matar se souber que comi uma ecler inteirinha.
Numa sexta-feira, depois de sacrifícios sem fim, fomos a um aniversário.
Como acompanhamento aos pates de atum, às fatias generosas de uma torta deliciosa, aos bolos divinos surge, claro, a lembrança dos conselhos da doutora Fátima.
- Doutora Fátima? O nome não é esse. É doutora Maria José! diz uma companheira de infortúnio.
Bastou para que eu deixasse de crer nos milagres prometidos.
Dispensei a doutora-placebo e me joguei em mais uma fatia de torta.
Deliciosa.
A receita da torta daí de cima está no site
http://www.receitasculinariasgratis.com.br/receitas/tortas-doces/torta-de-bolacha.html
3 comentários:
que gargalhada boa eu dei agora, querida Zaclis :)
essas Dras. Fátima ou Maria José, não importa, não sabem os encantos das tortas :) e cortam a direito na nossa alimentação :) :) :) :) :)
um beijo enorme
ps. vou já anotar a receita dessa ;)
Hummmm... que delícia! Se tiver na geladeira de casa levanto de madrugada pra comer!
de lamber o prato após a última garfada.
csd
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