terça-feira, 30 de setembro de 2008

Geração Sextasy

No momento em que escrevo este post, meu amigo Miguel Carvalho está recebendo o Prêmio Orlando Gonçalves, promovido pela Câmara Municipal de Amadora, em Portugal.

O prêmio foi atribuído, por unanimidade, à reportagem "Geração Sextasy", publicada em 2007. A matéria retrata os perigos do consumo de um "coktail" que combina viagra, álcool e outras drogas.

Miguel é jornalista da revista Visão e um dos personagens do livro "Entrevista Coletiva - jornalistas portugueses", que será lançado no Brasil em outubro deste ano.

O prêmio é merecido. Miguel é daqueles tipos de jornalistas (que poucos há por esse mundo) que se preocupa com não só com as histórias, mas principalmente, com os personagens delas. Jornalista daqueles que fazem da profissão uma missão, e muito bem feita.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Saramago


Para quem gosta do autor há um blog imperdível:
Caderno de Saramago

Um pequeno trecho da postagem de hoje:

Pura aparência
"Suponho que no princípio dos princípios, antes de havermos inventado a fala, que é, como sabemos, a suprema criadora de incertezas, não nos atormentaria nenhuma dúvida séria sobre quem fôssemos e sobre a nossa relação pessoal e colectiva com o lugar em que nos encontrávamos. O mundo, obviamente, só podia ser o que os nossos olhos viam em cada momento, e também, como informação complementar importante, aquilo que os restantes sentidos – o ouvido, o tacto, o olfacto, o gosto – conseguissem perceber dele."

A televisão invade o teu cotidiano?


O livro Jornalismo de Televisão (Pedro Maciel, Porto Alegre, Sagra, 1995) apresenta dez mandamentos do jornalismo para televisão desenvolvidos, ao longo do tempo pelo telejornalismo norte-americano. São eles:

1. A grande notícia está onde estão as câmeras. E as câmeras costumam estar onde há poder. Por isso grande parte das notícias dos telejornais se referem aos governantes e ao governo.

2. Notícia importante é aquela que entra no jornal da oito da noite. O telejornalismo é um processo brutal de eliminação de matérias. Sempre há mais notícia do que espaço nos telejornais e nessa briga as que entram são importantes.

3. Se um político não consegue dar o recado em 15 segundos, corta o homem. Há três razões para esse corte: medo de entediar o telespectador; medo de ser usado pelo político; cortar a fala é a maneira mais fácil de editar.

4. Se o presidente fala é notícia. O governo é ainda a principal fonte de notícias do país e uma decisão do presidente pode influir diretamente na vida de milhões de pessoas.

5. Se o concorrente tem é preciso usar. Essa obrigatoriedade ocorre muito em coberturas feitas em sistema de pool ou quando se sabe que a emissora concorrente tem e vai usar naquela noite. Mesmo sabendo que a matéria poderia ser mais bem elaborada ou que nem deveria entrar, temos de divulgá-la.

6. Entre a bela e a fera, use a bela. A televisão é freqüentemente acusada de preferir a beleza ao conteúdo. Os dirigentes de televisão argumentam que as moças bonitas da televisão estão lá por competência e se duas pessoas tem a mesma capacidade só que uma é loura e linda e a outra é um baixinho careca e feio, a escolhida é a loura.

7. Se os grandes jornais publicaram, a televisão deve dar. Existem ainda produtores de televisão que só acreditam nas matérias depois de publicadas pelos jornais. Mas esses produtores são e vão ficar cada vez mais raros. Hoje a televisão não só fura os jornais como começa a disputar a instantaneidade da notícia com o rádio.

8. Se é importante mas a imagem é pobre, conte e não mostre. Se é trivial mas a imagem é boa, mostre. As dificuldades na ilustração de matérias de economia, por exemplo, são cada vez mais vencidas pelos equipamentos modernos capazes de espichar, encolher, torcer uma cédula de dinheiro. Na televisão é quase possível explicar a teoria da mais valia em um minuto e meio.

9. Se não aconteceu hoje, não é notícia. Os assuntos de véspera são tratados com muito mais profundidade pelos jornais.

10. Deixe o telespectador feliz. Incêndios, furacões, batalhas e explosões são as melhores imagens de televisão. mas o que o telespectador mais gosta é saber que a casa dele, a cidade dele e o país dele estão seguros. A melhor maneira de reforçar essa noção é mostrar essa destruição toda nas casas, cidades e países dos outros. É preciso cuidado para não fechar o jornal com matérias pesadas. O melhor é usar uma matéria engraçada ou positiva. O objetivo dos telejornais é transformar o importante em interessante e dar ao telespectador a sensação de que ele sabe o que aconteceu no mundo naquele dia.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

yes, we can



Yes we can.

It was whispered by slaves and abolitionists as they blazed a trail toward freedom.

Yes we can.

It was sung by immigrants as they struck out from distant shores and pioneers who pushed westward against an unforgiving wilderness.

Yes we can.

It was the call of workers who organized; women who reached for the ballots; a President who chose the moon as our new frontier; and a King who took us to the mountaintop and pointed the way to the Promised Land.

Yes we can to justice and equality.

Yes we can to opportunity and prosperity.

Yes we can heal this nation.

Yes we can repair this world.

Yes we can.

We know the battle ahead will be long, but always remember that no matter what obstacles stand in our way, nothing can stand in the way of the power of millions of voices calling for change.

We have been told we cannot do this by a chorus of cynics...they will only grow louder and more dissonant ........... We've been asked to pause for a reality check. We've been warned against offering the people of this nation false hope.

But in the unlikely story that is America, there has never been anything false about hope.

Now the hopes of the little girl who goes to a crumbling school in Dillon are the same as the dreams of the boy who learns on the streets of LA; we will remember that there is something happening in America; that we are not as divided as our politics suggests; that we are one people; we are one nation; and together, we will begin the next great chapter in the American story with three words that will ring from coast to coast; from sea to shining sea --

Yes. We. Can.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

segunda-feira



Gosto das segundas. Desta especialmente. Victor Paulino criou este audiovisual como trabalho da minha disciplina de Tópicos Avançados em Fotografia, na qual abordo o uso da imagem fotográfica em conjunto com outras mídias.
A música é do grupo Dialeto Brasileiro.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

CHILD


Child from blu on Vimeo.

BLU


MUTO a wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.
BLU é uma animação MUITO interessante.
É um novo/velho tipo de mídia que vale a pena ver.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

intercom (1)


Estive em Natal durante a semana.
Pariticipei do XXXI Intercom - Congresso da Sociedade Brasileira de Ciências da Comunicação.
A cidade é linda, o congresso foi excelente - as pesquisas na área da fotografia foram indicativas do rumo que a fotografia tem tomado e também das interfaces que as novas tecnologias têm trazido para a imagem, especialmente a fotográfica. Logo falarei mais sobre isso.
Ainda não tenho fotos porque perdi o cabo do meu leitor de cartões. Não posso descarregar minhas imagens.
Logo o farei.
Uma das falas interessantes foi do Ronaldo Entler da FAAP que apresentou a pesquisa com o tema "Memórias Fixadas, sentidos intinerantes: os arquivos de Chris Marker".
Ele usou as fotografias e filmagens do artista francês Chris Marker que viajou o mundo todo criando assim um acervo clássico da história dos lugares mais distantes onde esteve, para falar sobre a importância dos registros históricos .
Creio que Chris Marker é mais conhecido pelo curta-metragem La Jetée (França, 1962). O filme demonstra a ousadia do diretor: é uma ficção científica feita em fotos estáticas. O incrível é que as imagens paradas de La Jetée contém muito movimento.
Para quem mora em Curitiba e quer assistir o filme, há cópia de La Jetée no Vídeo1 da Praça da Espanha.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008