Estou entristecida com a cobertura que a mídia está fazendo das Olimpíadas, especialmente a Globo. O discurso é superficial, espetaculoso e repleto de clichês.
Oliviero Toscani no livro "A publicidade é um cadáver que nos sorri" diz que a publicidade deve ser perfumada todos os dias para que não comece a cheirar mal.
Ele propunha para as campanhas da Benetton uma nova estrutura/paradigma:
a realidade no lugar da ilusão. Toscani emblematizou o discurso da contradição "obrigando" que a sociedade se observasse a partir do espelho da hipocrisia.
Ao ver as imagens que nos chegam das Olímpiadas de Pequim começo a pensar que na contramão das hipocrisias o "jornalista/olímpico" vive como vítima de uma maldição:
a ilusão no lugar da realidade.
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