quarta-feira, 22 de julho de 2009

Inspiração e Respirar






Ontem fui ao teatro no auditório do Teatro Universitário do Minho, em Braga.
Fui de boléia (carona) com uma das atrizes do espetáculo (não faço nada pela metade)
Distante uma hora de Vila Real, Braga é uma cidade acolhedora e onde pode-se comer frigideiras. (uma massa folhada com recheio de carne)
O espetáculo foi de interpretação de poesia de João Negrereiros que acaba de ganhar o Off Flip, na Festa Literária Internacional de Paraty.
No flyer do Inspiração é Respirar as palavras de Vítor Arezes resumem um pouco do que senti: "É um espetáculo de emoções extremas e dos sentimentos mais íntimos e guarda os momentos mais carinhosos que só se partilham como os amantes, os amigos e o público"

o cheiro da sombra das flores


Dá-me um bocadinho do teu amor todos os dias
Não mo dês todo hoje que amanhã vou precisar dele outra vez
eu sei conheço-me bem
e nesse aspecto sou exactamente como o resto da humanidade
preciso de ser amado todos os dias
só espero não morrer muito velhinho para que o teu amor me dure até ao fim da vida


João Negreiros in o cheiro da sombra das flores

A foto foi feita no final da tarde de um domingo de verão.
Parque da Cidade, Porto.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Um gato mora em mim

Aqui na Terra


Foi memorável.
Uma noite repleta de afetos e carinho.
Mais um dia perfeito para levar na bagagem.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Aqui na Terra


Este é o livro de meu amigo Miguel Carvalho. O livro reúne histórias jornalísticas sobre essa terra: Portugal.
Miguel é um jornalista que admiro muito.
Possui uma narrativa deliciosa.
As histórias são tão intensas que me fazem desejar observar o seu método de entrevistas.
Penso que ele tem uma maneira de abordar única que as pessoas lhe dão, graciosamente, suas histórias mais íntimas como se a um confessor que os absolvesse de toda a tirania humana.
Terei a honra, junto com Nuno Higino, de apresentar esse livro tão lindo e profundo.
Será hoje, dia 14 de Julho, às 21h30, no espaço MAUS HÁBITOS, no Porto.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Desafio da Marta


Minha amiga Marta me lançou um desafio: condensar cinco situações da minha vida dignas de passarem em câmara lenta.
Respondo este post sentada na sala de sua casa que tão gentilmente me acolheu no Porto.
É um tanto difícil. As emoções tolas embargam os olhos. E me ocorre: e se não houver muitas? E se as que há forem ilusões? E se houver tantas que meu coração não aguenta?
Olhos secos vamos à lista:

O primeiro beijo. (Era carnaval eu de melindorsa ele de cangaceiro. O instante anunciado, a respiração descompassada, ...)

Quando vi pela primeira vez cada um dos meus filhos. (a emoção do encontro face a face. Dois rostinhos vermelhinhos, tão meus, tão lindos, ...)

O dia em que todos os meus colegas de classe pararam para me escutar (poucos conhecem essa história que parece não ter sentido algum, mas, acreditem, foi marcante)

A primeira vez que pisei a Avenida dos Aliados no Porto (é como se cada uma daquelas pedras absorvesse parte da minha alma)

Por último, alguns dias perfeitos. Dias nos quais eu gostaria que o mundo parasse. Daqueles que completam a alma e alimentam o espírito. Uma tarde entre amigos, um instante de amor, um encontro com Deus, um sopro de esperança, um beijo roubado, gargalhadas de chorar, instantes de pura felicidade, mesmo em meio ao turbilhão.

Acho que gostaria, querida Marta, que a vida toda passasse em câmera lenta com as emoções a aflorar através das partilhas e afetos que valem a eternidade.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Uma festa na rua






Descobri os ingridientes para uma excelente festa. Mesas à rua, gente feliz, sardinhas na brasa, sabores inusitados, parque de diversões, açúcar, carinhos trocados, miscelânia de assuntos, música, fogos de ano novo em pleno julho e abraço para encerrar. Perfeito!

um sábado perfeito








Para certos sentimentos não há palavras.

10 dias em Portugal


Viver Portugal é viver emoções intensas.
Cheguei ao Porto com duas horas de atraso.
Encontrei a Marta lindamente sentada, quase a roer as unhas.
A cidade está banhada de verão. As sombras são densas e os dias são longos.
O Porto habita minha alma. Reencontrá-lo é como preencher um lugar do peito.
E ainda há os gestos e os afetos que não se inibem.
É fácil transbordar de amor por aqui.